Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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3 comentários:
Dica: Quando postarem um soneto preservem a parte estética do mesmo, ou seja, mantenham a estrutura, destribuindo os versos em dois quartetos (estrofes de quatro versos) e dois tercetos (estrofes de três versos). Claudeciano.
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